Isabel Aparecida de Oliveira
“Desde
bem pequena já queria ser professora, e na verdade nunca cheguei a pensar
seriamente em outra profissão.”
M
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inha
história é, em parte, parecida com outras que compõem este livro. Desde bem
pequena já queria ser professora, e na verdade nunca cheguei a pensar
seriamente em outra profissão.

Cursei o magistério na EE Profº
Alberto Conte, formando-me em 1986. No
ano seguinte, tendo me mudado para Embu das Artes, comecei a lecionar na EE
Solano Trindade, trabalhando com uma turma composta por alunos repetentes, que
traziam muita defasagem na aprendizagem e eram extremamente indisciplinados;
foi uma verdadeira prova para a minha vocação. Nesta mesma época, atuava também
como professora eventual numa escola do mesmo bairro.
No
segundo semestre do ano seguinte, não me adaptando à vida longe da família,
voltei para São Paulo e fui lecionar na EE Santo Dias; desta, fui para a EE
Profa. Regina Miranda Brant de Carvalho, já grávida do meu primeiro filho,
Rafael. Nesta escola aprendi muito, tanto com as professoras quanto com a
diretora, Dona Maria do Carmo.
Em 1989 fui para a EE Profa.
Clarina Amaral Gurgel, na qual me efetivei e, após erros e acertos, formei
minha identidade profissional. Durante os anos nesta escola, nasceram-me mais
dois filhos, Helena e Henrique, e passei por diversas mudanças, em todos os
níveis. Enquanto lá trabalhava, veio a formação universitária pelo PEC,
programa da Secretaria da Educação, através do qual pude cursar Pedagogia pela
PUC.

A partir daí, fui designada PC
na EE Washington Alves Natel (2003) e Assistente Técnica na Diretoria de Ensino
Região Sul 3 (2006), dois locais que me proporcionaram muitas oportunidades de
aprendizagem e crescimento. Cursei Supervisão e Administração Escolar pela
UNIBAN e, sendo aprovada no concurso para diretor de escola, pedi exoneração do
cargo de PEB I e fui para a EE Dr. Aniz Badra, já no novo cargo.
Conheci São Lourenço da Serra em
2006, gostei da cidade e planejei me mudar para cá tão logo me aposentasse.
Tracei um plano aparentemente muito simples: adquirir um pedaço de terra e
viver com toda a tranquilidade, cuidando da horta, do herbário, do jardim e das
galinhas, uma vida completamente nova e diferente da que vivera. Porém, em 2010
o desejo de mudança e a insatisfação com aspectos da região onde eu morava me
levaram a antecipar parcialmente o planejado, e vim para São Lourenço. Com a
remoção em 2011 completei a mudança, chegando ao Marianinha, escola que ainda
estou conhecendo e pela qual tenho grande respeito e admiração.
Como experiência marcante,
dentre todas escolho a chegada ao Marianinha. Sigo aprendendo...
Boa noite, por acaso conheceu a diretora do Clarina Amaral Gurgel, Hilda Ferraz?
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