Plano de Ação Marianinha Queiroz

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DA REGIÃO DE ITAPECERICA DA SERRA

ESCOLA ESTADUAL "PROFª MARIANINHA QUEIROZ"
PRAÇA 10 DE AGOSTO, nº 35 - CENTRO - SÃO LOURENÇO DA SERRA
CEP. 06890-000 - TEL. 4686-1205 - e-mail: eemarianinha@gmail.com

Plano Gestão
                                                  


“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” (Jean Piaget)

   


1-      A ESCOLA

1.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Estabelecimento

E.E. Profª Marianinha Queiroz
Secretaria de Estado da Educação  Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo  Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra
Endereço- Praça dez de Agosto, 35 - Centro — São Lourenço da Serra — CEP. 06890-000 — Telefones: 4686-1205 e 4686-2493

Administração
      Diretor: Isabel Aparecida de Oliveira
      Vice-Diretor: Zilda de Camargo Domingues
                                     Edna Ribeiro Nibu
      Coordenador Pedagógico Fundamental II: Vania Aparecida de Oliveira
      Coordenador Pedagógico Ensino Médio: Julia Pinto

Funcionamento   Curso e Modalidade de Ensino
Ensino Fundamental Ciclo II em Regime de Progressão Continuada.
Ensino Fundamental Ciclo II - EJA
Ensino Médio Regular
Ensino Médio - EJA

Turnos e horários de funcionamen
A Escola funciona em 3 períodos, distribuídos conforme o quadro a seguir:


Turno
Horário
Manhã
Das 07:00 às 12:20 horas
Tarde
Das 12:40 às 18:00 horas
Noite
Das 19:00 às 23:00 horas


Atos Oficiais

- Criação

Decreto n° 43.703/63 - D.O.E. de 28/01/1976.
- Instalação
 17/02/64.

- Alteração de Denominação

De : GESC do Bairro de São Lourenço da Serra
Para : E.E.P.G. do Bairro de São Lourenço
Resolução SE 24 de 28/01/76
De: E.E.P.G. do Bairro de São Lourenço
Para: E.E.P.G. Professora Marianinha Queiroz
Lei 1893 de 20/12/78

- Regimento Escolar

Aprovação em 04/02/99 — D.O.E. de 06/02/99


1.2  - Caracterização e histórico da escola

    A E. E. Professora Marianinha Queiroz está situada no centro da cidade de São Lourenço da Serra; município que fica à sudoeste da região metropolitana da grande São Paulo, no portal do Vale do Ribeira.
      O município de São Lourenço da Serra está totalmente inserido na zona de proteção aos mananciais, e dadas as restrições ambientais, não apresenta uma vocação econômica definida, sendo o setor de serviços e comércio a principal fonte de emprego e renda da população, ficando o setor agropecuário, bastante diversificado e composto por pequenos criadores, em segundo lugar. O setor industrial é praticamente inexistente e a exploração de recursos naturais (portos de areia, olaria, madeira de reflorestamento) fica por conta de alguns pequenos empresários.
        O principal problema do município é compatibilizar sua necessidade de preservação ambiental com a busca de promoção social da população e evitar a expansão da metrópole (São Paulo) que dista apenas 52 km do município e pode absorver o território deste, através de crescimento desordenado e urbanização clandestina e caótica, ocasionando a perda de suas características naturais. O grande desafio é evitar a especulação imobiliária através dos loteamentos, pois os proprietários dos terrenos não estão vendo outra possibilidade, tendo em vista que não têm recursos de viabilizar a subsistência de suas famílias.
       Se comparada sua participação no imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) o município ocupa o 39º lugar entre os 39 municípios da região metropolitana da grande são Paulo e o 19º entre os 23 municípios do Vale do Ribeira. (São Lourenço, 1998).
       O município tem uma história político-administrativa recente, tendo sido emancipado em 1992. A população do município conta com 18.139 habitantes.
      Neste contexto insere-se a E. E. Professora Marianinha Queiroz, que foi a primeira escola do município, então bairro pertencente ao município de Itapecerica da Serra, e iniciou suas atividades como GESC do bairro de São Lourenço da Serra, em 1964, que foi criado através do decreto lei 43.703, publicado no D. O. E de 30/11/63 e instalado em 17/02/64; tinha à época duas classes mistas e teve criadas,  na mesma data,  mais duas classes. Foi durante muito tempo sede das demais escolas isoladas que funcionavam nos bairros do município, chegando a um total de 9 escolas vinculadas.
    Até 1971 os alunos de 5ª série e das séries posteriores tinham de se deslocar para a sede do município em Itapecerica da Serra (distante 30 km) para complementar seus estudos, o que alguns poucos faziam.
    Em 1976, através da resolução S.E 24 de 28/01/76,  transformou-se em E. E. P. G. do  Bairro de São Lourenço.
    Em 1977, instala-se no prédio atual dando atendimento aos alunos de 1ª a 8ª série do 1º grau (hoje ensino fundamental).
    Em 1978, através da lei 1893 de 20/12/78, passou a denominar-se E. E. P. G. Professora Marianinha Queiroz. Somente em 1982 implanta-se, através da Resolução S.E 64 de 03/03/82 o curso de 2º grau (atual ensino médio), demanda que anteriormente também era atendida no centro de Itapecerica da Serra, passando a denominar-se então E. E. P. S. G. Profª. Marianinha Queiroz.
    Com o decorrer dos anos duas de suas escolas isoladas, de um total de 09, vão desvinculando-se e passam a constituir unidades administrativas próprias e em 1997, com a reorganização das escolas estaduais, deixa de atender a demanda dos alunos de 1ª à 4ª série, tanto das isoladas quanto da sede e atende a partir daí somente alunos de 5ª à 8ª série do ensino fundamental e o ensino médio, praticamente a demanda total do município, dividindo-a com outra pequena escola situada no bairro do Despézio.
    Em 1999 através, do decreto 44.449 de 24/11/99, passa a denominar-se E. E. Profª.  Marianinha Queiroz.
Desde sua instalação a E. E. Professora Marianinha Queiroz sempre recebeu profissionais de outras localidades para geri-la e praticar a docência.
   O tempo de atuação dos profissionais que atuam na escola varia de 2 meses até 34 anos.
    A escola hoje conta com 11 salas de aula, 01 sala de vídeo, 01 biblioteca, 01 sala de informática e 01 laboratório. A escola possui ainda 01 quadra coberta e, no geral, oferece um ambiente, tanto administrativo como pedagógico, acolhedor e adequado ao bom andamento das atividades.

O Prédio Escolar


O prédio atual foi entregue em 1977 e no momento passa por reforma, com vistas ao melhor atendimento à demanda.

Mobiliários e Equipamentos

             No momento o mobiliário  e os equipamentos da Escola estão em bom estado de conservação.

O
Corpo Discente        
A clientela atendida por esta Unidade Escolar vem de realidades geográficas e sociais bastante diversas.
Por ser uma das duas escolas centrais do município, atende alunos provenientes de diferentes bairros, quais sejam: Centro, Pereiras, Fazenda Vitória, Barrinha, Pocinho, Morro Grande, Jardim Serrano, Jardim da Serra, Carolinos, Godois, Pratas e Paiol do Meio.
É importante salientar que estes bairros são distantes do centro e os alunos têm que percorrer distâncias a pé de até 8 km até chegar ao transporte escolar.
O nível sócio-econômico da maioria dos alunos atendidos nesta escola situa-se num baixo patamar, mas também temos alunos em condições precárias de sobrevivência e outros que situam-se em condições média baixa. A diversidade cultural também é característica marcante, pois temos parcela da população de tradição bastante arraigada no tocante aos valores locais e outros que situam-se na condição itinerante e de êxodo urbano e que passaram a constituir a população local. 

O Corpo Docente

           Entre os professores que lecionam nesta escola, está presente a percepção de que é necessário mudar a imagem de organização fracassada, readquirindo auto- respeito  e convencendo-se de que é possível desenvolver um trabalho de qualidade. Sabem que é preciso questionar o seu trabalho e assumir os desafios de ultrapassar os limites da coragem; criar uma organização inteligente, eficaz e flexível; buscar aperfeiçoamento efetivo e contínuo; iniciar efetivamente a transformação, já que todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Ninguém mais pode aprender tudo, mesmo de uma área especializada, portanto a escola precisa se abrir para o mundo que a cerca. Reduzir a concepção de estoque de conhecimentos a transmitir e investir na instrumentalização do aluno com as ferramentas básicas para ler o mundo e nele atuar.
       
   

       

Os Funcionários

          O grupo representado pelos funcionários, agentes de administração escolar e agentes de organização escolar, são comprometidos com a proposta pedagógica da escola e sempre manifestam um cooperativismo em relação as suas ações coletivas.

          Estes residem próximo a escola e grande parte do quadro de funcionários possuem o Ensino Fundamental  completo.
  1. 3- QUALIDADE DO PROCESSO EDUCACIONAL NA ESCOLA

Para atingir a qualidade almejada pela comunidade escolar, faz-se necessária a atuação compromissada dos diferentes atores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem (profissionais, alunos, pais e comunidade) com a disposição de valorizar e incentivar os profissionais comprometidos com a tarefa educativa, promovendo, inclusive entre os que tem dificuldades ou inexperiência, o crescimento profissional; atuar no sentido que assumam a tarefa educativa ou tenham consciência da sua inadequação ao trabalho exigido pela escola, hoje; adotar novos critérios de organização, novas formas de trabalho e novas relações com o saber (novas metodologias, novos eixos do conhecimento), centrando o processo no sucesso do aluno sem esquecer o saber, combatendo a evasão, repetência e possibilitando o domínio de conhecimentos básicos necessários à vida moderna; participar da vida escolar, através do acompanhamento da frequência e aprendizagem; da elaboração e acompanhamento da proposta pedagógica e do regimento escolar; da gestão da escola, através dos colegiados Conselho de escola e APM.
A proposta desta unidade escolar se pauta e tem como objetivo a leitura de mundo dos sujeitos sócio historicamente situados que estão envolvidos no processo educacional, enquanto tomada de posição diante da realidade natural, social e humana. É por sua própria natureza dinâmica e tem se constituído como resultado do contexto vivenciado, o qual engendra representações que tem a função de captar as informações e guiar as ações. Por entender que a ressignificação de tais representações é que pode dar um contorno mais coerente com o atual papel da educação numa sociedade em constante mudança, a escola tem investido em movimentos que possibilitem tal ressignificação.
Tem, assim, como pano de fundo a tentativa de garantir a sobrevivência psicológica dos atores sociais, sem os quais nenhuma mudança se processa, dando-lhes sentido de pertença a um grupo específico, no qual, há que se considerar a diversidade e a alteridade como marca constitutiva do humano, considerando o ritmo e condições de cada um. Com base nas premissas acima a proposta da escola leva em conta transformação através de alguns temas tímidos, diante de tamanha complexidade da qual tem que dar conta e elege alguns itens norteadores que visam iniciar a tarefa de reflexão dos profissionais que atuam no processo, quais sejam:
Preservação ambiental
Exercício de cidadania
Preservação e conservação
Hábitos de estudos ( organização de aula e auto organização dos alunos).
Além dos temas que norteiam a proposta, a U. E está envolvida em Projetos específicos da Secretaria, o que também têm provocado novos contornos em olhares à realidade e às mudanças.
Dado que os modelos apriorísticos /ambientalistas de desenvolvimento engendram em decorrência uma concepção de ensino /aprendizagem em que o papel da escola fica reduzido e na qual a escola se vê desvalorizada e isenta de cumprir o seu papel de possibilitadora e desafiadora, ainda que não exclusiva, do processo de constituição do sujeito, tendo em vista uma nova concepção deste processo enquanto construção, para gerir tal processo, a gestão da escola tem prioritamente investido na articulação dos diferentes segmentos, aglutinando consensos e tentando encaminhar dissensos, através do fortalecimento das instituições e colegiados, o que não tem sido tarefa fácil, quando temos baixa participação e solicitações administrativo-burocráticas excessivas que têm dificultado ao extremo o processo que se busca implementar.

PRINCÍPIOS ÉTICOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Entendendo que a dinâmica das relações perde seu poder aglutinador numa sociedade como a nossa, marcada por mudanças constantes em que os valores arraigados numa sociedade podem ser sobrepujados por outros que prejudicam a vida comunitária, pautada por princípios éticos, cuja responsabilidade social é a tônica do bem comum; ficam disciplinados nesta alguns princípios que embasam a referida proposta:
Os dados de realidade, dos atores que vivenciam o processo não podem ser sobrepujados por quaisquer outros advindos de realidades externas e que não tenham o devido acompanhamento  do processo;
A aprendizagem envolve, além dos conteúdos conceituais, aqueles que fazem referência aos procedimentos e atitudes referentes aos conceitos em si e a uma amplitude de maior relevância. Assim os atores desta unidade escolar deverão demonstrar através de hábitos de estudo e atitudes referentes sua compreensão enquanto co- participante de um processo de resgate de valores em que anunciam seu entendimento da disciplina, enquanto atitude de primeira ordem, entendida em seus aspectos de participação, discernimento, assiduidade, responsabilidade e devendo os mesmos assumi-la na íntegra acima de quaisquer outros aspectos;


AÇÕES DA ESCOLA

A escola já pontuou alguns encaminhamentos para superar as necessidades detectadas na análise de dados, mas elenca alguns mais específicos, a saber:
Maior ênfase na organização representativa do que na organização prática;
Prioridade à reconstituição e a descrição das experiências vividas;
Estabelecimento de relações de reciprocidade, com regras elaboradas pelo grupo;
Promoção de troca simbólica, compartilhando as experiências e os saberes adquiridos;
Favorecimento da narrativa e da expressividade dos saberes;
Promoção de pesquisas e indagações sobre os conteúdos escolhidos.
As evidências avaliativas apontam que mais que o domínio estrito dos conteúdos, a principal dificuldade enfrentada pelos alunos deve-se a dificuldade de se apropriar do mundo conceitual, traduzindo num novo patamar os conhecimentos práticos; assim as medidas acima objetivam a superação desta dificuldade que possibilitará uma aprendizagem efetiva.


2-      CONTEXTO GERAL
              Através da análise feita pela equipe escolar, a fim de localizar a escola dentro de um contexto geral, concluiu-se que toda a comunidade escolar sofre com a falta de conhecimento sobre os recursos sócio culturais da região, e que problemas estruturais como falta de saneamento básico, transportes, lazer, programas de saúde, desemprego, desestrutura familiar e muitas outras necessidades da população periférica, que são esquecidas pelos governantes, afetam os resultados do trabalho da escola.
            Tais fatores dificultam a atuação e integração da família na educação do alunado, tendo a escola que, através de recursos não específicos e carentes, atuar na parte social, psicológica, nutricional, e muitas vezes redobrar esforços na tangente dos princípios básicos da educação, higiene, valores, atitudes e condutas.
                        Existem na cidade escolas municipais onde são oferecidas a Educação Infantil e Ensino Fundamental, e as Escolas Estaduais oferecem os Ensino Fundamental e Médio.           
                      A escola além de oferecer o Ensino Fundamental Ciclo II, Médio e EJA,  também tem procurado estabelecer parcerias com Postos de Saúde, ONGs, e entidades que desenvolvam atividades de fundo socio-educativas para nos auxiliarem no trabalho escolar.

3- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
           Diante da realidade do município, da comunidade escolar e do contexto geral no qual a escola está inserida, a comunidade escolar externou o desejo de que este quadro seja transformado e que a longo prazo as condições de vida apresentem melhorias evidentes, dando a todos chances de sucesso.
Para tanto a comunidade escolar aposta na educação e pretende, com a ajuda dos representantes do município e dos governantes ter uma educação com o seguinte perfil:
- com mais qualidade, com aulas de esportes, artes, informática, biblioteca, orientaçãoem valores humanos;
- com maior período de permanência do aluno na escola;
- educação profissional para adolescente;
- voltada para a formação de alunos com espírito humanitário e consciência crítica;
- ao alcance de todas as classes sociais.
A escola é uma instituição organizada pela sociedade, para a educação da nova geração.
Atualmente houve mudanças profundas nas demandas que a sociedade vem fazendo aos sistemas educacionais, devido ao avanço tecnológico, ao impacto da informatização e aos novos modelos de organização do trabalho.
Nestes os atributos mais valorizados são: raciocínio; capacidade de: aprender, de produzir, selecionar e interpretar informações de resolução de problemas e de decisão; adaptação às mudanças.
Há necessidade de repensar a escola de forma mais dinâmica e com novos enfoques, principalmente referente a questão do universo de conhecimentos.

O Projeto Pedagógico desta Unidade Escolar está orientado por três grandes diretrizes:
- posicionar-se em relação às questões sociais e interpretar a tarefa educativa como uma intervenção na realidade no momento presente;
-não tratar os valores como conceitos utópicos;
- incluir essa perspectiva no ensino dos conteúdos das áreas de conhecimento escola.
4- MISSÃO DA ESCOLA-PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Formar alunos participativos, críticos, co-responsáveis pela sua aprendizagem, que através da convivência responsável solidária e respeitosa possa criar um mundo mais justo.
5- DIRETRIZES

5.1
- PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS
           A escola não muda a sociedade, ela elege o eixo norteador de suas ações e desenvolve seu projeto politico pedagógico fundamentado dentro dos valores universais que regem as sociedades, que são eles: amor, respeito, limpeza, responsabilidade, organização, paz, cooperação e união.          
        Desde o princípio da origem da vida, são passados aos indivíduos os valores que serão herdados culturalmente ao longo de sua existência.
        A escola neste contexto tem a função social de exercitar esses valores e deixar aflorar outros em coerência com as mudanças do mundo em que vivemos.
         É nessa perspectiva que a escola desenvolve um projeto de educação comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na realidade para transformá-la.

5.2 - PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

5.2.1 objetivos educacionais

 -compreeender a cidadania como participação social e politica, assim como exercício de direitos e deveres politicos, civis e sociais, adotando, no dia-adia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
- posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões coletivas;

5.3- PRÁTICA PEDAGÓGICA


           A prática pedagógica deve ser um trabalho interdisciplinar e é o caminho natural que a escola deve tomar a fim de aproximar os conteúdos da realidade e da experiência de vida, em toda a comunidade escolar, dando significado real aos conhecimentos trabalhados pela escola.
           Efetivamente, buscando alcançar essa integração e a realização de um trabalho interdisciplinar, estamos procuramos romper barreiras existentes na nossa prática pedagógica, no nosso conceito de escola e de educação escolar, para investir numa nova abordege dos conteúdos dos diferentes componentes curriculares.
            Vale ressaltar, que os conteúdos programáticos desenvolvidos de todos os componentes curriculares, têm embasamento nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas Propostas Curriculares da CENP.

5.3.1 -TRATAMENTO METODOLÓGICO
 EIXO BÁSICOS:         

- Construção do conhecimento a partir das experiências cotidianas dos educandos;
- Seleção e sistematização dos conteúdos historicamente produzidos para o desenvolvimento cognitivo do aluno;            
- Adequação das atividades de estudo às diversas fases do desenvolvimento:
afetivo, psicomotor e cognitivo do aluno;   
- Priorização dos processos surgidos a partir da pesquisa científica;

5.3.2 - AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação a ser realizada por esta unidade escolar será formativa, continua e paralela, pois deve valorizar não apenas o conteúdo informativo, mas também as competências e habilidades, estilo pessoal, métodos de estudo e interesses.
Para desenvolver a visão de mundo do aluno, ampliando seus horizontes, através da leitura do seu papel nos seus primeiros núcleos sociais.
Justificando-se pela sua identificação e reconhecimento nos seus universos particulares e sociais.

Verificação dos conhecimentos previstos, habilidades e competências.

- Cada aluno tem seu próprio ritmo de aprendizagem. O progresso do aluno é acompanhado pelo professor, de forma continuada,  e a longo prazo, sempre avaliando o projeto pedagógico da escola; repensando os objetivos, as metas e as ações que resultem  em práticas didáticas voltadas para o atendimento dos diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.
- Partindo da observação diária, diagnosticada do desenvolvimento das atividades e atitude participativa, trabalhos coletivos, em grupos e individuais intra e Extra- Escolar.
- Permitindo que o aluno reflita em sua postura em sala de aula frente ás atividades apresentadas, identificando progressos e retro processos, o crescer individual ou a apatia social.

Observação do desenvolvimento das atitudes, comportamentos e conhecimentos específicos.

Na realização das atividades propostas, entendendo comportamento no sentido de empenho e interesse do fazer e aprender, não apenas voltado à indisciplina, participando no seu dia-a-dia na sala de aula, a partir das suas contribuições, do conhecimento do meio de vivência, da realização de suas atividades organizadas no seu aprendizado, sejam pela oralidade, escrita e postura diante do que está sendo proposto.
Através da sua inserção nos momentos de sociabilização das atividades, se busca ou não colocar-se procurando contribuir para a realização das mesmas.

           Instrumentos de avaliação propostos

  • Avaliação objetiva;
  • Avaliação dissertativa;
  • Avaliação de múltipla escolha;
  • Trabalhos coletivos, em grupo e individual;
  • Avaliação atitudinal;
  • Produções textuais;
  • Participação no desenrolar das atividades;
  • Organização no desenvolvimento de suas atividades a socialização de conteúdos e assimilação dos mesmos;
  • Valorizar e incentivar a capacidade informativa, formativa e comunicativa dos alunos, favorecendo a socialização de conteúdos e assimilação dos mesmos;
  • Análise da postura individual, para identificar-se e saber o que faz aqui e por que, e a importância de estar aqui, para o seu desenvolvimento;
  • O aluno que se organiza se prepara e se planeja para cumprir o que foi proposto desde que isso (o que é primordial) lhe desperte seu intimo, sua identidade;
  • Testes interativos, que estes, não sejam um fim, mas um produto final, resultantes de uma preparação para o seu confronto com seus resultados, suscitando uma auto-avaliação reflexiva;
  • Avaliação oral e escrita, leitura e interpretação;
  • Pesquisas e entrevistas para desenvolver o seu conceito critico e de suas competências;
  • Diálogo reflexivo e participativo em relação as ideias centrais e periféricas de uma certa teoria;
  • Relatos escritos que contemple o processo se desenvolvendo da prática em relação à teoria;
  • Relatos escritos que contemple o processo de desenvolvimento da prática em relação á teoria;
  • Desenvolvimento de práticas e teorias;
  • Auto- avaliação

    Intervenções para o domínio dos conhecimentos conceituais, procedimentos e atitudinais

A escola não pode mais forjar seus alunos em um mesmo molde, ao contrário, deve encontrar um novo caminho que permita ensinar a cada um, levando todos a aprender.
As intervenções serão realizadas para a classe, em grupos e individuais, através da leitura, interpretação, pesquisas em materiais didáticos.
Deve também resgatar e socializar os conhecimentos básicos para todos, incentivando hábitos de estudos, sendo solidário no tocante ás dificuldades; atendimento individualizado fazendo retrospectivas necessárias para viabilização da compreensão.
Trabalhar conteúdos significativos e funcionais, desenvolvendo atividades específicas direcionadas.
Incentivar hábitos de estudos Extra escolares estimulando o compromisso com o aprendizado.

Devolutivas e divulgação dos resultados da avaliação

Tratando-se de uma avaliação formativa e informativa, deverá ser justificado aos alunos o porquê de tais resultados, apresentando-lhes quais competências que já foram dominados e aquelas que ainda faltam ser desenvolvidas. Realizando auto- correção para verificação de seus erros, através de revisão de provas e trabalhos focados na intencionalidade das questões e respostas esperadas proporcionando assim maior credibilidade ao que está sendo ensinado e identificar os pontos de dificuldades para as futuras intervenções.
A divulgação destes resultados para os responsáveis pelos alunos será realizada através de reunião de pais. 

5.4.2- COMPOSIÇÃO E PLANOS DE ATUAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO

Núcleo da Direção

              O núcleo de Direção da Escola é o centro executivo do planejamento, organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar. Integram o Núcleo de Direção o Diretor e o Vice-Diretor.
O núcleo de Direção da Escola exercerá suas funções objetivando garantir:
• A elaboração e execução da Proposta Pedagógica;        
• Administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;        
• O cumprimento dos dias letivos e horas de aulas estabelecidas;           
• A legalidade, a regularidade e a autenticidade da Vida Escolar dos alunos;     
• O desenvolvimento de atividades de reforço e recuperação da
aprendizagem dos alunos;    
• A articulação e integração da Escola com as famílias e a comunidade;            
• As informações aos pais ou responsáveis sobre a freqüência dos alunos e o    
rendimento, bem como sobre a execução da Proposta Pedagógica da    
Escola;
• A comunicação ao Conselho Tutelar, via Diretoria de Ensino, dos casos           
de maus-tratos envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e    
de reiteradas faltas antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas dadas.

- Núcleo de Apoio Técnico Pedagógico

             O Núcleo Técnico Pedagógico integrado pelo Professor Coordenador Pedagógico, sob a coordenação do Diretor, terá a função de propiciar apoio técnico aos docentes articulando as ações pedagógicas e didáticas da escola.
O Professor Coordenador Pedagógico, atuará segundo um plano de trabalho único e integrado, estabelecendo uma divisão de ações que garanta obrigatoriamente a presença e o atendimento de todos os turnos e modalidades de ensino .

- Núcleo de Apoio Administrativo

             O Gerente de Organização Escolar atua em equipe junto aos Agentes de Organização Escolar participando do processo educacional, auxiliando a Direção nas atividades administrativas relativas à documentação e escrituração escolar e de pessoal, organização e atualização de arquivos, expedição, registro e controle de expedientes.

Integram também o Núcleo de Apoio Administrativo, os
Agente de Serviços Escolares que terão a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares relativas às atividades de limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédioescolar;  
• controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e materiais didáticos-pedagógicos;
• controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar.
INSTITUIÇÕES ESCOLARES

Associação de Pais e Mestres:        
             Esta Associação é um colegiado escolar que tem como atribuição, auxiliar a Escola a atingir os objetivos educacionais propostos, através das seguintes ações:
• representar as aspirações dos pais e alunos junto à escola;
• mobilizar recursos financeiros, materiais e humanos para;               
•Mobilizar recursos financeiros, materiais e humanos para;        
- A melhoria da qualidade de ensino;          
- A assistência financeira e da saúde dos alunos;   
- A conservação e manutenção do prédio escolar e equipamentos da escola;     
- A programação de atividades culturais, esportivas e de lazer da comunidade escolar.
•Favorecer o entrosamento entre pais, alunos e professores, possibilitando:
- aos pais, informações sobre os objetivos educacionais, métodos e processos pedagógicos e aproveitamento dos seus filhos;
Aos docentes, maior conhecimento da vida dos alunos e da própria forma de vida da comunidade.

- Conselho de Escola

              O Conselho de Escola é um órgão deliberativo que tem a finalidade de auxiliar a Escola a cumprir a metas estabelecidas para o desenvolvimento da Proposta Politico Pedagógica, de modo a contribuir para o aprimoramento do processo pedagógico e a melhoria do Ensino Público, atuando como canal de participação da comunidade na Escola.
Atribuições do Conselho de Escola:

             Deliberar sobre diretrizes e metas da Unidade Escolar; alternativas de solução para problemas de natureza administrativa e pedagógica; desenvolvimento de projetos de atendimento psico-pedagógico e material ao aluno atuando juntamente com A.P.M; desenvolvimento de programas especiais visando à integração escola-familia-comunidade; criação e regularização das instituições auxiliares da escola; designação ou dispensa dõ Vice-diretor de escola e do Professor Coordenador Pedagógico; prioridade para a aplicação de recursos da escola e das instituições auxiliares; penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da unidade escolar; apreciação dos relatórios anuais da escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas; elaboração do Calendário e do Regimeuto Escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de Educação e legislação pertinente.


5.4.3. Recursos Financeiros

             A Escola recebe os recursos financeiros abaixo relacionados no decorrer no ano letivo. Os mesmos são creditados em contas próprias e as devidas prestações de contas são encaminhadas aos órgãos competentes, após a devida aprovação das aplicações e de seus respectivos balancetes, pelo Conselho de Escola e pela APM quando for de sua competência.
-Convênio APM/FDE

           A escola recebe três cotas de recursos destinados a gastos com manutenção do prédio escolar, bigienização sanitária, limpeza do prédio, manutenção e recuperação de equipamentos.

-Convênio APM/ FNDE-MEC

            Anualmente, no decorrer do 2° semestre letivo, a escola recebe uma cota de recursos do FNDE-MEC, destinados à manutenção do prédio escolar, compra de material de consumo e de material permanente e contratração de serviços, para o desenvolvimento da atividades pedagógicas e administrativas da escola.



- Verba P.E.M.E. — Enriquecimento da Merenda Escolar

            Esta verba é destinada para a compra de produtos que venham enriquecer a merenda escolar. Com ela são adquiridos produtos tais como: frutas, verduras, ovos, temperos, legumes, leite, margarina , salsicha ... com objetivo de fazer com que a merenda escolar fique mais nutritiva e saborosa.

Verba da Associação de Pais e Mestres      
É um recurso que a APM levanta através de campanhas, festas, excursões e de contribuições voluntárias de pais e associados, com a finalidade de sanar necessidades dos alunos.
ANEXO 01


  • Caracterização do espaço Físico da escola
  • Planta da sede da unidade escolar
CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA

QUANT
DEPENDÊNCIAS
OBSERVAÇÃO
11
Salas de aula
Capacidade p/40 alunos
01
Sala do Diretor / vice diretor
01
Sala da Coordenação
01
Secretaria
01
Despensa
01
Cozinha
01
Pátio coberto
01
Refeitório
01
Almoxarifado
01
Sala dos professores
01
Área livre
05
Sanitários femininos
05
Sanitários masculinos
01
Sanitários professores femininos
01
Sanitários professores masculinos
01
Sala de Vídeo

01
Biblioteca

01
Laboratório

01
Sala do “Acessa Escola”

01
Sala de Educação Física

01
Sala de Orientação Pedagógica

01
Sala de Materiais de Limpeza




ANEXO-02

Módulo da Unidade Escolar
Professores e Funcionários

Módulo da Unidade Escolar

Cargo ou Função
comporta
Existente
Déficit
Diretor
01
01
0
Vice-Diretor
02
02
0
Professor Coordenador  EF
01
01
0
Professor Coordenador  EF
01
01
0
Gerente de Organização Escolar
01
01
0
Agente de Org.
Escolar
08
08
0
Agente de Serviços
Escolares
04
03
01





ANEXO-03

               
Plano de trabalho do professor coordenador
                                  

PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR COORDENADOR

Introdução

• Organizar semanalmente o plano de trabalho para os HTPCs apresentando e discutindo com o Diretor de Escola ajustando-o às necessidades da Escola, juntamente com a apresentação de encaminhamentos e atendimento ocorridos no decorrer do período com a devida orientação aos responsáveis e professores;

• Anteriormente ao encerramento do bimestre letivo analisar juntamente com a Direção os resultados apresentados por cada classe e pelas séries, estabelecendo a dinâmica de trabalho para as reuniões de conselho de classe e série;

• Elaborar em reunião com a Direção da Escola, antes do encerramento do semestre, atividade de avaliação do trabalho desenvolvido e levantamento de necessidades para serem tratadas posteriormente;

• Apresentar os projetos de recuperação e reforço com as turmas já organizadas, dentro dos prazos estabelecidos, participando da seleção de professores e atribuição das aulas. Ao fmal dos projetos apresentar síntese dos resultados obtidos;

• Comunicar imediatamente a Direção casos considerados de maior gravidade ou urgência, envolvendo corpo docente ou discente, informando as atitudes tomadas ou participando da discussão do encaminhamento mais adequado.

Objetivos

• Assegurar maior e melhor rendimento, garantido a continuidade na aprendizagem do Ensino Fundamental e Médio;

• Minimizar a evasão escolar, buscando e aplicando proposta para coibir as causas;

• Oferecer amparo pedagógico e condições favoráveis para um desempenho escolar do aluno, bem como do corpo docente.          

Ações Propostas

• Promover a troca de experiencias entre os professores;

• Esclarecer as possíveis dúvidas dos professores em relação aos aspectos didáticos pedagógicos;

• Promover a relação do professor com os seus alunos e ou vice-versa;

• Possibilitar o planejamento de ações para aperfeiçoar o desempenho de professores e alunos;

• Favorecer a integração das séries, através de jogos, palestra...

• Promover a integração dos docentes, através dos HTPCs e Ots;

• Acompanhar junto ao Núcleo de Direção, o processo continuo de avaliação de ensino e de aprendizagem;

• Garantir os registros do processo pedagógico;

• Integrar as equipes docentes, administrativa e discente.














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